Mudanças climáticas
GRI 201-2
Em toda atividade agrícola ou pecuária, o clima é um dos fatores de risco com maior potencial de impacto na operação. Considerando, ainda, as dificuldades de previsão de condições meteorológicas severas em tempo hábil para tomada de decisão, a Companhia busca diversificar o portfólio em diversas regiões do país, com regime e distribuição de chuvas distintos, além de selecionar cuidadosamente as culturas mais adequadas para cada região, considerando seu histórico, fertilidade natural e maturidade. Em áreas recém incorporadas à operação e sem plantio de grãos prévio, por exemplo, utiliza-se a pecuária como atividade temporária, bem como o plantio de cobertura, para incorporação de matéria orgânica e mitigação do risco climático.
Além disso, a BrasilAgro procura criar condições que minimizem o impacto climático, entre elas: seleção de variedades adequadas e ciclos variados em proporções ideais para cada propriedade e seu regime pluviométrico, plantio de cobertura na entressafra, plantio direto, além do respeito ao calendário de plantio ideal de cada região.
As unidades São José e Rio do Meio possuem sistema de irrigação em parte da propriedade, garantido altas produtividades mesmo quando o regime de chuvas é atípico. A Companhia estuda ampliar as áreas irrigadas para outras unidades, de forma a mitigar ainda mais esse risco a médio prazo.
A diversificação do portfólio e as boas práticas agrícolas são inerentes do modelo de negócios da Companhia e, portanto, não incorrem em custos significativos.
Emissões
A BrasilAgro está se movimentando para estabelecer parcerias com o objetivo de mapear e mensurar a captura de carbono em áreas agrícolas. A exemplo a Companhia tem o projeto-piloto realizado em conjunto com a Bayer e a Embrapa, na fazenda Chaparral. O projeto terá duração de três anos e utilizará metodologias diferentes para calcular a possível captação de carbono pelas atividades de agricultura e verificar a viabilidade de posterior comercialização de créditos de carbono.